segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Musica Universal - Rádio Vox "Sergei Rachmaninov"


Sergei Rachmaninov



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Sergei Rachmaninov (também escrito Rachmaninoff) foi um compositor e pianista russo lendário que emigrou após a revolução comunista de 1917, e tornou-se uma das estrelas mais bem pagas de concertos de seu tempo, e um dos pianistas mais influentes do século 20.

Sergei Rachmaninov nasceu em Vasilevich em 2 de Abril de 1873, numa grande propriedade perto de Novgorod, Rússia. Ele foi o quarto dos seis filhos de uma família nobre, e viveu em uma propriedade da família, onde desfrutou de uma infância feliz. Ele estudou música com sua mãe a partir de 4 anos de idade; continuou no Conservatório de São Petersburgo, e depois se formou no Conservatório de Moscou em 1892, vencendo o Grande Medalha de Ouro por sua nova ópera "Aleko".

Ele foi muito elogiado por Pyotr Ilyich Tchaikovsky, que promoveu Rachmaninov ópera do Teatro Bolshoi em 1893. Mas a estréia desastrosa de sua primeira sinfonia, mal conduzida por A. Glazunov, juntamente com sua angústia sobre a pressão da Igreja Ortodoxa Russa contra o seu casamento, o levou a sofrer de depressão, que interrompeu sua carreira por três anos até que ele procurou ajuda médica em 1900. Fez um tratamento de três meses com um hipnoterapeuta. Após a sua recuperação, Rachmaninov compôs seu brilhante Concerto nº2 para Piano, e fez um retorno, com espetáculos de sucesso. De 1904-1906, foi maestro no Teatro Bolshoi, em Moscou.

Como pianista, Rachmaninov fez mais de uma centena de gravações e deu mais de mil concertos na América sozinho entre 1918 e 1943. Os seus concertos eram lendárias, e ele foi altamente considerado como um virtuoso pianista com poder inigualável e expressividade. Excepcionalmente acordes de largura e linhas de melodia profundamente românticas eram característicos de suas composições. Além de sua própria música, ele freqüentemente executava obras de Ludwig van Beethoven, Frédéric Chopin, Franz Liszt e Tchaikovsky.

Em 1931, Rachmaninov assinou uma carta condenando o regime soviético, que foi publicada no New York Times. Houve retaliação imediatamente, e sua música foi condenada pelos soviéticos como "representante da arte decadente." No entanto, a censura oficial na União Soviética não podia parar a popularidade da música de Rachmaninov no resto do mundo. Durante os anos 1930 e 1940, ele permaneceu uma das estrelas mais bem pagas de concerto.

Em sua casa em Elm Drive, em Beverly Hills Rachmaninov teve dois pianos Steinway que ele tocava junto com Vladimir Horowitz e outros artistas. Depois da música, seu amor era por carros velozes, e levou-o a multas ocasionais por exceder o limite de velocidade. Desde que comprou seu primeiro carro em 1914, Rachmaninov adquiriu gosto por carros velozes e comprava um carro novo a cada ano. Sua generosidade era lendária. Ele enviou 5000 dólares para Igor Sikorsky iniciar uma empresa de helicópteros, pagou a mudança deVladimir Nabokov, de Paris para Nova Iorque, patrocinou Michael Chekhov e apresentou-o a Hollywood.
Rachmaninov fez inúmeras apresentações caridadosas, e doou grandes somas de dinheiro para os Aliados lutando contra os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Ele se tornou um cidadão americano em 1943, apenas alguns dias antes de sua morte. Em seu último recital, em fevereiro de 1943, Rachmaninov jogado de Chopin Piano Sonata No. 2, com a famosa "marcha fúnebre". Ele morreu em 28 de março de 1943, em Beverly Hills, Califórnia, e foi sepultado no cemitério Kensico, New York.

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domingo, 22 de novembro de 2015

Santa Cecília, exemplo de mulher cristã - Padroeira dos Músicos


Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas. 

No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília fora uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão. 

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia. 

Colocada diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: “É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida”. Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou que lhe decapitassem a cabeça. 

Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: “Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo”. Essas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu. 

Santa Cecília, rogai por nós!

http://apostoluschristi.blogspot.com.br/2014/11/santa-cecilia-exemplo-de-mulher-crista.html

  • Igreja Católica, 22/11, Mês de novembro, Santa Cecília, Padroeira dos Músicos, Arte, Música, Arte Sacra, Arte Católica, Fé, Cristianismo, Santos Católicos

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Música Sacra - Giovanni Pierluigi da Palestrina

Giovanni Pierluigi da Palestrina


é um dos grandes compositores do Renascimento pois teve um papel muito importante na Musica Sacra. O seu nome verdadeiro nome é Giovanni Pierluigi. Palestrina surge como cognome pois foi a cidade onde nasceu a 3 de Fevereiro de 1525. Menino de coro de igreja no ano de 1537, começou a estudar música ate ao ano de 1540 em que aprendeu a tocar orgao e que foi o seu primeiro instrumento e emprego no coro ao qual foi mestre mais tarde. Em 1550, segue o bispo Júlio II e fica como mestre da Capella Giulia mas com a morte do bispo e com o novo sucessor, Palestrina é obrigado a vir embora por ser casado. Um ano depois, publica o seu primeiro livro de missas.  

Palestrina teve uma vida um pouco atribulada. Casou 2 vezes, andou de país em país seguindo a igreja católica e os seus bispos e Papas.

O seu primeiro casamento foi com Lucrezia Gori e o segundo casamento foi com Virgilia Dormoli. 

O estilo de Giovanni Palestrina, é sem dúvida o contraponto franco-flamengo em cada voz da missa, flutuam de voz para voz e em cada inicio de frase do texto.

Com a sua famosa escrita, Palestrina fica conhecido e começa a ter mais trabalho a nível de composição e começa a ver o seu salário aumentado pelo Vaticano pelo seu grande trabalho. 

104 missas, 375 motetos, 42 madrigais sacros, 91madrigais profanos, 68 ofertórios, 45 hinos e um Livro de nome Lamentação de Jeremias (Magnificat), são o trabalho de Palestrina durante a sua vida. 

Nas 104 missas, destacam-se Papa Marcelo, Alma redemptoris, Beatus Laurentius, Ecce Johannes, Super voces, O admirabile commercium, O magnum mysterium, Quem dicunt homines, Tu es pastor, Tu es Petrus, Viri Galilaei, Hoje nasceu o Cristo, para a noite de Natal, e a serena Pro defunctis. A sua maior obra é “Maria Subiu aos Céus” que se divide em 6 partes e que segue o estilo do canto gregoriano. Muitas delas são a quatro e oito vozes mas em poucos casos escreve peças para doze vozes em simultâneo. Uma das missas de nome “sine nomine” foi bastante explorada por Johann Sebastian Bach que estudou e executou enquanto escrevia uma das suas obras primas.

Em relação aos motetos, alguns ainda são cantados nos dias de hoje por todo o mundo como “Surge illuminare e O magnum mysterium”, “Pange lingua, Viri Galilaei, e Accepit Jesus calicem”. O Seu moteto mais conhecido e Stabat Mater pelo seu conteúdo extremamente dramático. 

A escrita de Palestrina era bastante contrapontística que se foi desenvolvendo a capacidade de se perceber as frases juntamente com a sonoridade da pronúncia ordenada para evitar atropelamento de sílabas durante a execução. Como neste momento do século se vivia um momento de instabilidade a nível religioso pois os protestantes diziam que já não havia fé nos deuses e para a igreja católica se opor a isso, criaram o Conclio de Trento, Giovanni Palestrina utiliza o canto Gregoriano para ter uma linha melódica segura e utiliza algumas regras do Concilio. 

Govanni Palestrina, morreu em 1594 e foi enterrado na Basílica de São Pedro ode decorreu uma cerimónia fúnebre com músicos da época e pessoas amigas de Giovanni.

Nos dias de hoje, Geovanni Palestrina ainda e relembrado por compositores e músicos que tocam e cantam obras deste grande compositor e organista, existem monumentos em sua honra e livros das suas obras. Palestrina ficara sem dúvida na história da música por ter sido o compositor da era Renascentista. 

Trabalho: "História da Música" - 2009 - CEMPA


AVE MARIA - GIULIO CACCINI- CLÁUDIA NORONHA

Gravação feita em 2010

Igreja de Nossa Senhora Aparecida
Estiva - MG


Qa

Giulio Caccini 



foi um compositor, cantor e instrumentista italiano que nasceu em Tivoli, perto de Roma, 1550.
Ele viveu a maior parte de sua vida em Florença, onde passou 37 anos a serviço da família Medici.
Junto com Jacopo Peri, seu nome está ligado ao nascimento da ópera, 
sem saber com certeza qual dos dois deve ser atribuída à invenção do recitativo.
Não se sabe muito de suas origens, alguns familiarmente se relacionam com o escultor florentino Giovanni Caccini.
Ele estudou em Roma alaúde, viola e harpa, e adquiriu uma reputação como cantora.
Ele foi principalmente um músico, música e destina-se a expressar todas as ideias que prevaleciam no momento em que se inclinou em direção humanismo longe de todo academicismo.
Sua maior contribuição foi a de trabalhar com o recitativo, que vamos ver quem era instrumental no campo da ópera.


Caccini, além de compositor também é dedicado ao ensino, com muitos alunos notáveis.
Em 1600 ele foi nomeado diretor musical da corte do Medici e em 1602 publicou Le Nuove musiche, 
que é uma série ou coleção de canções para voz solo e acompanhamento.
Embora onde realmente foi destaque no seu canto, ele mesmo ensinou o canto à sua segunda esposa, Lúcia e seus filhos, Pompeo, pintor, e Francesca, que se tornou famoso compositor e cantor.
Ele também desenvolvido neste trabalho toda uma teoria sobre técnicas de composição de música monofônico.
Até o final de sua vida ele foi um grande músico de ativos, e morreu em Florença em 1618.
Nós deixá-lo lindo feito por este grande compositor renascentista, 
interpretado por Montserrat Figueras & Hopkinson Smith.

Fonte: http://www.musicaantigua.com/giulio-caccini-uno-de-los-compositores-mas-sobresalientes-del-renacimiento/

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

VozPró


O Congresso Brasileiro Online de Voz Profissional Cantada, tem o intuito de realizar uma série de palestras, aulas, discussões e atualização na área da voz cantada. Idealizado pelo Professor de Canto Marcio Markkx, essa é mais uma ferramenta de integração as técnicas e estudos mais atuais da ciência vocal.
Um congresso online, diferente dos congressos físicos, acontecem no conforto da sua residência ou local de trabalho proporcionando acesso a todos aqueles interessados sobre as novas técnicas, livros e pesquisas da ciência vocal independente da sua localidade, apenas com um computador e uma conexão de internet.
Participarão desse evento médicos otorrinolaringologista, fonoaudiólogos, professores de canto, terapeutas e diversos artistas nacionais e internacionais atuantes no mercado da voz cantada.
A web tem proporcionado uma amplitude para as pessoas de forma desproporcional e é esse acesso que queremos garantir nesse congresso, queremos dar a você a chance de atualizar-se, concordando ou não com os temas, mas garantindo que as contribuições de cada profissional participante, agregue mais e mais conhecimento a sua carreira, seja você um cantor, professor de canto, fonoaudiólogo, otorrinolaringologista ou um apaixonado pela voz cantada.
Seja muito bem vindo ao Congresso Brasileiro Online de Voz Profissional Cantada.
Minha participação.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Meu Jardim Musical - Dia de Gravação

GRAVINAS

Dia de gravação com Dario Canquerini no Totem Estúdio 
em CambuÍ - MG
Direção e Produção Daniel Pereira